segunda-feira, 21 de junho de 2010

Eu e o Karatê







Eu conheci o karatê na década de 70 quando migrei da Bahia para São Paulo, no ano de 78 para 79. Certo dia, ao passar pela Av. São João com a Ipiranga, um prédio que tinha na esquina me chamou a atenção e ao entrar no estabelecimento descobri que era uma academia de Karatê do estilo KIOKOSHINKAI, acabei ficando para assistir uma aula e gostei muito do que vi. A partir deste momento resolvi treinar o Karatê, até mesmo porque eu já tinha comigo algumas histórias que ouvia com relação aos japoneses e o Karatê.
No ano de 1979, já graduado com o 7° kiu, participei do campeonato brasileiro de categorias, mas como não tinha muita experiência acabei perdendo na primeira luta, sendo assim fui assistir as grandes lutas do absoluto onde consagrou-se Bi Campeão o atleta Ademir da Costa, foi então que fiquei mais entusiasmado, ainda mais porque vi que estava praticando o Karatê de verdade. Porém, mais tarde na minha trajetória com o Karatê, por força do destino tive que retornar a minha terra natal e abandonar o treinamento.
Após esta fase na década de 1990, no ano de 1998, voltei para São Paulo e, já determinado, um mês depois voltei a procurar o Karatê novamente e me deparei com o professor Alexandre dando aula de Karatê KIOKOSHINKAI. Ha! Não tive dúvida me matriculei naquele exato momento e ao conversarmos ele me explicou o que tinha acontecido com a KIOKOSHIN e que ele iria se filiar a um outro estilo o SEIWAKAI criado por Ademir da Costa. Perguntou-me se eu aceitava ir junto com ele. Não tive dúvidas aceitei na hora e um mês depois já éramos atletas da SEIWAKAI onde continuo até hoje apesar dos altos e baixos porque sempre acreditei na seriedade e no trabalho do então KANCHÔ Ademir da Costa.
Eu tenho comigo que ainda não aprendi o bastante, mas sei que já sou capaz de começar a ensinar o que aprendi com o próximo e é por isso que me dedico tanto para passar no teste da faixa preta, pois se a mim for confiável sei que pelo meu caráter tenho certeza de que não vou decepcioná-lo, pois quero eu tanto quanto o KANCHÔ que a nossa organização cresça por todo o mundo com harmonia e muita dedicação, sabedoria e humildade, sempre respeitando o espírito do Budô.

OSSU

Jurandy Costa e Silva

Um comentário:

  1. Sensei jurandir estou eu aqui lendo sua historia a achei muito legal porque no mesmo ano Q vc iniciou la eu tambem iniciei. so Q fiquei por mais tempo Q bom Q vc foi para a Bahia voltou e continuou. meu nome Geovaldo Soares, tambem conheco o Kancho Ademir Costa. estou no ORKUT.

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